O apresentador Celso Portiolli, que comanda o Domingo Legal no SBT, usou as suas redes sociais para anunciar a descoberta de um câncer na bexiga na manhã da última terça-feira (28).
Segundo o apresentador, a doença foi descoberta muito precocemente e, por isso, as chances de cura são de quase 100%. O método de tratamento escolhido foi o BCG, um tipo de imunoterapia.
“Em dezembro fiz um procedimento endoscópico para a retirada de um pólipo da bexiga, único e pequeno. Vou fazer um tratamento, imunoterapia chamada BCG. Chance de cura próxima de 100% e durante o meu tratamento, vida absolutamente normal, fazendo o que sempre fiz”, começou Portiolli em seu vídeo.
Celso disse ainda que está otimista e agradeceu a familiares, amigos e aos médicos que detectaram a doença. “Estou otimista e com muita fé em Deus que tudo já ‘deu’ certo! Obrigado a minha esposa, filhos, família, ao meu amigo Joaquim e outros queridos amigos que me apoiaram emocionalmente, gratidão aos médicos, fui e estou sendo acolhido de uma maneira muito especial, obrigado Dr. Fernando Maluf e sua equipe, Dr. Wladimir Alfer e sua equipe, ao SBT e obrigado a equipe de enfermeiros e todos que cuidaram de mim no Hospital Albert Einstein”, declarou.
Como funciona a BCG, imunoterapia usada no caso de Celso Portiolli
A sigla BCG faz referência ao Bacilo Calmette-Guerin, que é o microorganismo utilizado na terapia. Inclusive, a sigla é familiar para muitas pessoas, pois existe uma vacina chamada BCG, aplicada geralmente em recém-nascidos e que também é usada no tratamento.
O bacilo Calmette-Guerin também está associado a outro bacilo, aquele que causa a tuberculose. No tratamento de câncer de bexiga, como o que Celso Portiolli terá de enfrentar, a vacina BCG é aplicada diretamente na bexiga por meio de um catéter.
Uma vez dentro da bexiga, os bacilos atraem as células que compõem o sistema imunológico para o órgão, indicando onde estão as células do câncer. Dessa forma, as células de defesa atacam os bacilos e principalmente as células cancerígenas, eliminando rapidamente o câncer em seu estágio inicial.
Os efeitos colaterais desse tratamento são brandos, em comparação com outros procedimentos para combate a cânceres. Geralmente o paciente sente febre, fadiga, gripe, dor e calafrios. Além disso, uma sensação de queimação na bexiga e o aumento de idas ao banheiro para urinar também podem ser notados.