Durante um show realizado no festival Micareta de Salvador, a cantora Claudia Leitte, que é sempre colocada com uma das principais atrações da festa, foi hostilizada por algumas pessoas que assistiam a apresentação. Na ocasião, Claudia foi vaiada e teve que ouvir algumas palavras de ordem por causa do seu posicionamento político durante as eleições de 2022. Ao que tudo indica, as vaias são motivadas pela recusa da cantora em apoiar o agora presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva, do PT.
Em contraponto, a cantora Simaria, que é amiga pessoal de Claudia Leitte e já integrou a bancada do The Voice Kids junto com a baiana e ao lado da sua irmã, Simone, saiu em defesa da loira. Simaria disse que as manifestações são uma vergonha e que Claudia Leitte não merecia esse tratamento. “Que vergonha! Respeitem a história da Claudinha! Uma mulher do bem, simples, carinhosa e muito mais. Parem com isso, pessoal. Lembrem-se que por trás de uma grande artista tem uma história, um coração, uma pessoa que passa pelas mesmas coisas que vocês”, disparou.
Por outro lado, Claudia Leitte também se pronunciou e falou sobre a polêmica. “Esse mundo tem lugar para todo mundo. Eu posso pensar, eu posso ser quem vai ajuntar, quem vai fazer você se conhecer, você conhecer alguém. E não gosto, eu não quero, jamais afastar. Eu não quero, eu não posso jamais desunir. É óbvio, eu estou feliz. Eu não penso diferente de vocês, eu quero amor, eu quero paz, eu quero pessoas unidas. Quero promover encontros, felicidade”, disse.
Ainda segundo a cantora, ela não vai falar o que esperam que ela fale, apenas o que realmente pensa. “E é por isso que eu não vou gritar o que todo mundo quer que eu grite, eu vou gritar o que Deus mandar eu falar, independente de vocês pensarem o que vocês quiserem, porque eu não vivo de agradar. Eu vivo de servir para fazer vocês felizes. Eu quero promover sorrisos, eu quero fazer o Carnaval, eu quero ver gente se abraçando. E o que tem de mal? Eu estou viva, tenho sangue nas veias, tenho um sorriso para declarar o meu amor e o meu lugar. Ao invés de qualquer símbolo, ao invés de qualquer um, eu escolho amar. Pode parecer utopia, clichê, eu não estou nem aí, eu só quero amar”, finalizou.